Instituto Nacional de Saúde Pública inicia a sexta turma do Programa de Formação em Epidemiologia de Campo (EpiCV) do nível frontline em Cabo Verde

O Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP) iniciou a sexta turma do Programa de Formação em Epidemiologia de Campo de nível frontline ou nível básico. A primeira oficina da formação, que decorreu de 30 de setembro a 4 de outubro, reuniu 17 profissionais de saúde humana e animal, oriundos de diversos municípios do país.

A iniciativa faz parte de um programa de três meses, destinado a fortalecer as capacidades básicas dos profissionais que atuam na linha de frente na resposta a surtos e outros eventos de saúde pública, conforme as normas da CDC (Centres for Disease Control and Prevention).

A formação em epidemiologia de campo – linha de frente abrange uma série de tópicos essenciais para o fortalecimento da vigilância epidemiológica no país, especialmente a nível local, incluindo: o fortalecimento da vigilância em saúde pública, a melhoria na investigação e resposta a surtos, a comunicação mais eficaz e o aprimoramento da disponibilidade e do uso de dados para a tomada de decisões.

Até o momento, o programa já formou 76 epidemiologistas de campo ao longo de três anos e seis tutores nacionais.

A formação da sexta turma do EpiCV é financiada pelo Governo de Cabo Verde e pelo Banco Mundial, no âmbito do Fundo Pandémico e do Projeto Regional de Segurança e Resiliência da Saúde na África Ocidental e Central.

A presidente do INSP, Dra. Maria da Luz Lima, que fez a abertura do evento, manifestou suas expectativas em relação ao treinamento, destacando que os epidemiologistas de campo de Cabo Verde têm feito um excelente trabalho em várias frentes de resposta aos surtos e epidemias que têm assolado o país, destacando também a publicação de artigos no Boletim de Saúde Pública de Cabo Verde que já vai na sua terceira edição. Fez votos que os treinandos da turma 6 aproveitem a oportunidade para reforçarem as suas competências particularmente na monitorização da qualidade de dados de vigilância sanitária, investigação de surtos, implementação de programas de prevenção e controlo de doenças bem como na comunicação de risco.

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