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INSP promove formação interna sobre “Desafios Atuais no Combate às Doenças Não Transmissíveis.”

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Vários profissionais do Instituto Nacional de Saúde Pública participaram nesta manhã 21 de junho, em mais uma sessão de Formação Interna, desta feita, sobre o tema “Desafios Atuais no Combate às Doenças Não Transmissíveis”.

A formação foi ministrada pela Dra. Maria de Lourdes Spencer Santos, Médica Patologista do INSP.

Durante esta ação falou-se sobre os impactos a curto, longo e médio prazo das DNT, na Saúde Pública, na economia mundial, nas famílias em particular, bem como o impacto social que esta patologias podem causar a nível das comunidades.

As doenças crónicas não transmissíveis (DCNT) compreendem um vasto grupo de condições de origem multifatorial, com forte influência de fatores de risco comportamental modificáveis ou não. As DNT são responsáveis por 36 milhões de mortes por ano em todo o mundo, sendo que “muitas vezes, causam mortes lentas e dolorosas, depois de prolongados períodos de disfunção. A nível global, o número total de mortes por DNT está aumentando por causa do envelhecimento da população e da globalização dos riscos.”

IMG 2889Ainda de acordo com os dados apresentados, a formadora mencionou que um estudo recente do Fórum Económico Mundial e da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard sugere que, nos próximos 20 anos, as  DNT custarão mais de 30 triliões de dólares, ou seja 48% da PIB global de 2010 e levando milhões de pessoas para abaixo da linha de pobreza. Como forma de minimizar esse impacto nas populações, é necessário que os governos adotem medidas e objetivos claros que passam necessariamente pela cobertura universal de saúde e uma abordagem diferenciada dos determinantes socioeconómicos da saúde.

“A transição demográfica acelerada associa-se com uma transição de natureza epidemiológica, o que acarreta o fato de as DNT já superem as doenças transmissíveis nas estatísticas.”

Segundo a médica patologista, o aumento do consumo de “Frutas e vegetais, a prática de exercícios físicos, prevenção do tabaco (ativo e passivo), acesso garantido os cuidados primários de saúde, mudanças culturais favoráveis às escolhas saudáveis e uma promoção da saúde cada vez mais baseada em marketing social são, em parte, caminhos que podem ajudar no combate contra as Doenças não Transmissíveis.

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