No âmbito das relações bilaterais de amizade e políticas existentes entre Cabo Verde e Portugal e no quadro da Cooperação Institucional e das atribuições e competências do Instituto Nacional de Saúde Pública de Cabo Verde e o Instituto de Administração da Saúde da Região Autónoma da Madeira, as duas Instituições assinaram um Protocolo de Cooperação, nesta sexta-feira, 24 de novembro.
O Protocolo e Cooperação assinado que estabelece as bases para favorecer as relações de colaboração entre as duas instituições, incide sobre os domínios de saúde pública, promoção da saúde, prevenção e controle de doenças, vigilância epidemiológica e entomológica das doenças transmitidas por vetores, partilha de experiencias e intercâmbios, formação e capacitação e investigação em saúde.
Para o Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, nesta cooperação com a Região Autónoma da Madeira, perspetiva-se senários muito interessantes para o desenvolvimento na área da saúde.
Na sua intervenção, o Secretário Regional da Saúde da Madeira, Pedro Ramos, disse que este Protocolo visa potenciar na área da saúde tudo aquilo que já existe e que pode vir a existir.
“Estamos cá em Cabo Verde para começarmos um caminho novo para ambas as populações porque de facto primamos pela qualidade e segurança na prestação dos cuidados às nossas populações.”
Para o Presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública de Cabo Verde, Tomas Valdez, trata-se de um protocolo com um valor simbólico por ser o primeiro que o INSP está a firmar com um parceiro internacional, mas também pelo desafio que se coloca às duas Instituições.
“O INSP tem assente as suas intervenções em cinco áreas específicas, nomeadamente a Investigação, Formação, Promoção da Saúde, Observatório Nacional da Saúde e do Desenvolvimento Laboratorial e penso que há espaços para se materializar o objeto deste Protocolo.”
O Presidente do Instituto da Administração da Saúde da Madeira, Herberto de Jesus, considerou que “é extremamente relevante este primeiro passo”, pois o objetivo maior, como a Região da Macaronésia e residentes em arquipélagos atlânticos, é partilhar conhecimentos, resultados e experiências que possam potenciar as intervenções na área da saúde nessa região.
“Nós como decisores da Macaronésia temos algo que nos une, a geografia, os hábitos, a insularidade. Este primeiro passo de intervir na área da saúde através de partilha de conhecimentos, na promoção da saúde e prevenção de doenças, na comunicação em saúde e controlo vetorial é capital para o desenvolvimento sustentável da nossa região.”
O Protocolo assinado tem validade de dois anos.