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Uma saúde de proximidade é o que se pretende junto da comunidade

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A Presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública, Maria da Luz Lima, avaliou a formação dos agentes sanitários como sendo um passo fundamental para aquilo que se pretende, que é “promover uma saúde de proximidade junto da comunidade e aproximar a população dos serviços de saúde”.

Maria da Luz Lima que falava, na manhã desta quarta-feira, na cerimónia de encerramento da ação de capacitação, de 10 dias, em matéria da COVID-19 e da promoção da saúde, organizada pelo INSP, considerou que o encerramento desta ação marca o início de uma nova etapa, e reiterou o compromisso do Instituto, que preside, nesta nova fase.

“A melhor maneira de fazer esse encerramento seria ter, aqui, connosco o Diretor Nacional da Saúde, para que juntos tenhamos o compromisso desse trabalho próximo da comunidade (que muito se quer e se espera), esse trabalho na família, no individuo e na pessoa, identificar as necessidades e os parceiros que estão próximos da comunidade, mapear todas as entidades que possam dar uma ajuda no processo de melhoria da saúde, trabalhar a saúde e seus determinantes e, assim, conseguirmos juntos esses objetivos”, salientou.

A Presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública notificou que, durante os dez dias da formação, toda a apresentação foi feita na “língua de terra”, língua percetível de todos, afim que os formandos possam compreender melhor o papel que lhes cabe desempenhar, e realçou que os temas abordados foram pertinentes e bem fundamentados, tendo destacado alguns, nomeadamente, os programas de saúde pública, de saúde mental, da saúde dos idosos, da saúde infantil e dos adolescentes, da saúde oral e o programa nacional de nutrição. 

Ainda frisou que a formação aconteceu numa altura em que os agentes sanitários vão poder reforçar o trabalho que tem sido desenvolvido, a nível da comunidade, no âmbito da pandemia da COVID-19.

“Tivemos, aqui, uma participação do Escritório Conjunto do UNICEF, UNFPA e PNUD, que fez uma apresentação muito boa sobre a questão da comunicação de risco e o envolvimento comunitário, no contexto da COVID-19, o quê que o agente sanitário deve fazer na sua comunidade, como identificar as fragilidades, como trabalhar os rumores, como trabalhar os fakenews, para que uma comunidade esclarecida possa tomar melhores decisões e também melhor desempenho para a melhoria da sua saúde e da saúde pública”, sublinhou.

O Diretor Nacional da Saúde, Artur Correia, que presidiu o ato de encerramento desta ação de formação, congratulou-se com a iniciativa do Instituto Nacional de Saúde Pública, e afirmou que com essa capacitação os agentes sanitários estarão em melhores condições de exercer a sua função.

“Estou convencido que os profissionais que receberam a formação estarão na linha de frente para levar as questões de saúde junto das populações e imponderar cada vez mais as nossas populações a nível dos diversos cantos de Cabo Verde. Sem uma população imponderada nas questões de saúde, não há saúde pública. As questões de saúde pública implicam que haja uma participação ativa e responsável da população.” afirmou.

Na mesma ocasião, Correia fez menção à questão da atualização do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos agentes sanitários, e defendeu que solucionar esta reivindicação, de vários anos, é uma etapa muito importante a ser vencida nos próximos tempos, de modo que esses profissionais possam estar mais motivados no exercício de suas funções.

De referir que, participaram deste ato de encerramento, além dos membros do Conselho de Administração do INSP, o Diretor do Gabinete para Assuntos Farmacêuticos e a Presidente da Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania entre outros convidados.

Participaram da referida formação cerca de 190, agentes sanitários de todas as ilhas e municípios do país e também avaliaram positivamente esta iniciativa que contou com a colaboração da DNS, Escritório Conjunto de UNICEF/UNFPA/PNUD, ICIEG, ICA, CNDHC e da Direção Nacional de Educação.